Quando decidi fazer residência em Dermatologia, confesso que meu interesse era muito maior pela saúde da pele do que propriamente pela sua estética. Não por acaso, realizei minha pós-graduação na Universidade Federal do Rio de Janeiro, que é conhecida pelo grande incentivo à pesquisa.
No entanto, desde 2003, quando recebi o título de especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, notei que crescia consideravelmente a procura por tratamentos de beleza, assim como surgiam, cada vez mais, novos métodos e produtos de ação curativa e cosmética na área.
Hoje é fascinante perceber que os avanços tecnológicos nos permitem “ler” a pele de cada um minuciosamente e prescrever o tratamento adequado com singularidade, e, ao mesmo tempo, constatar que os procedimentos estéticos vão nos permitindo combater inimigos antigos da beleza como acnes, rugas, celulites, estrias, flacidez, excesso de pêlos e etc.
Não acredito que haja um ideal estético a ser atingido por todos, mas vejo que meu trabalho está diretamente relacionado com a auto-estima de mulheres e homens, que se sentem melhor consigo, se gostam do que vêem quando estão em frente a um espelho.